domingo, 19 de dezembro de 2010

Tempo Vadio

O tempo fez-se vento
E brincou com meu querer
Com meus sentimentos
Me trouxe outro momento
Que então é meu viver

Caixinha do tempo
Sempre pregando peças
Entre relógios de sol
E runas nas pedras

Sempre sinal curvo
Sempre tudo dúbio
Muito confuso...
Sigo mudo!

Oh enigma!
Oh tempo que parece moleque traiçoeiro!
E ora parece senhor de sábios conselhos...
Me testa o tempo todo,
Não sei se ama, ou se me detesta.
Não tento um drible ou dar-lhe testa!
Fico empanada
Entre sesta e festa.

Seguirei onde estou, já lhe dei muita conversa!

                                            Ivy Coelho
                                            20/12/2010

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