sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A Dança dos feixes de luz

O sol, de manhã,
Teimosos transluz
As nuvens pintadas no céu
Distante, eu, tentando entender
A dança dos feixes de luz
Visto assim
O mar é o salão
Espelho sincero de passos perfeitos do céu
Sendo assim me esmero em paixão
Lapido em busca do amor dentro do paredão


Embora haja pouca plateia hoje em dia
A lua e o sol se alternam
E sem recear em deixar a coxia
Resplandecem no palco do céu


E é nesse baile que eu vou me achar
Na dança dos feixes de luz
E é nesse baile que eu vou me achar
Na dança dos feixes de luz


Afino minha arte pequena
Buscando acertar a menor
Parcela da arte suprema
Querendo entender o artista maior


                                       
                                             Diogo Lima


P.S.:
Esta é uma música de uma banda chamada Forró Massapê, todos que acompanham o blog sabem que não é de meu feitio publicar obras de terceiros e muito menos música. Não fiz isso apenas por adorar a música, se este fosse um bom motivo, meu blog estaria cheio delas! Acontece que esta poesia merece atenção é a prova de como uma música pode ser boa, de fácil entendimento e incrivelmente poética sendo jovem e atual. Aliás, neste caso, atemporal. E o mais improvável: é um forró, não é uma musica chata! 

Este é um ótimo exemplo para os poeta se compositores de plantão! Com criatividade e inteligencia é possível ser um bom poeta com uma linguagem fácil e atrativa. Parabéns aí ao Diogo Lima, que compôs esta obra prima. Espero que continue servindo de exemplo e estímulo para nós jovens escritores de todas as áreas. 

Beijos e Queijos pra todos, até mais!