As vezes tudo parece demais.
E as vezes dois, parecem pouco.
Dentro há um silencio, que nada preenche.
Talvez seja o universo dentro da gente.
Um buraco negro que nos puxa a desgraça.
Alguns investem no trabalho,
Outros nos amores,
Outros nas noites...
Todo mundo quer sempre mais!
E no fim do dia
Este vazio nos come,
Nos consome... até cabermos
Numa poesia
Nessa busca incessante
Estou entre drinques e devaneios
Sobre futuros que não cabem em minhas mãos
Sempre passeio por luz e escuridão
Até onde vai minha carne
Onde começa minha alma?
Verdade é o que posso sentir na pele
Ou o que não posso saber da calma?
Ah,o meu corpo
Ah, a minha mente...
O que sou?
O que existe?
O que sente?
Ivy Coelho
02/12/2010
00:48 hrs
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