A música abre o espetáculo
Elétrons atômicos eletrizam o meu corpo
E numa viagem enebriante
Põe sorriso no meu rosto
É o movimento do universo
Como o elixir da vida correndo em mim
Não posso controlar
Só quero sucumbir
Braços a postos
Pernas firmes
Saber o que faço?
Não importa, faço já o que não sei.
Puro instinto
Corpo límpido
E a alma parece o corpo
E o corpo parece alma
Infinitos de amor e prazer.
Tudo é uma coisa só
Tudo se torna simples e claro como água
Tudo parece eterno e explicado
É mágico, é ácido, é palma
Palma da mão movimentando o ar
Leve e explosiva como delírios
E num instante eu posso voar
E sei de tudo, sem abrir um único livro.
Se é verdade que apenas morrendo
alcançamos a plenitude
Se apenas quando morremos temos respostas pra tudo
Numa serenidade, sem tempo ou deslumbre
Então julgo que morro, toda vez que danço
E morrer por estes instantes,
É mais que fascinante!
Ivy Coelho
08/10/2010
08/10/2010
Nenhum comentário:
Postar um comentário