quarta-feira, 12 de junho de 2013

Sensibilitas

Num dia desespero
Agora melancolia
E às vezes até parece, que não há alguma agonia.

E eu assim vou sendo
E assim vou vivendo
Saudades e seguimento
Alívio e descontentamento

Eu me permitir voar
Eu me permitir me apaixonar
Mesmo por todos os seus defeitos
Porque eu já conheço as visões turvas
As imagens facetadas rubras
De um relacionamento

Somos o tempo subjetivo
O tempo infinito que findou-se numa tarde de sábado
E você sempre fingindo
Que os segundos importam em alguma parte de nós
Usando eles pra se limitar
Como usa o meu pesar, para tentar se perdoar.

Ivy de Almeida Coelho

12/06/13

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