Faz-me nua em seus braços e desperta o eu mais profundo
Eu que se consome em ti,
Como vela acesa, chamando sua cera.
Velando a noite, a lua, a cheia.
Beijo tua boca e sou dona do mundo
Sobe-me a espinha um arrepio fundo
De onde eu nem sabia que existia
Onde há paz e fúria, fogo e ambrosia.
Entrego-me a ti no olhar,
Recuso reclusa o futuro próximo ansiar
Pois vivo na gostosa incerteza de onde o barco há de
ancorar.
Ivy
de Almeida Coelho
10/05/2013 – 15:39
P.S.: Zero, porque o zero é o ínicio e o fim de tudo numa coisa só.
P.S.: Zero, porque o zero é o ínicio e o fim de tudo numa coisa só.
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