segunda-feira, 14 de março de 2011

Onde o vento faz a curva

Sua falta faz hora dentro de mim
O tempo demora
Os segundos são horas, e as horas agora
Parecem o fim!

O sono chega devagar
Mas nem ele derruba
O muro de solidão
Que desenha as minhas curvas
Onde o vento uiva seu nome
Seguindo ouvido a dentro

Pelos labirintos de meus pensamentos
Corredores extensos
De plantas tristes escorrendo pelas paredes
Como lágrimas do meu amor.
E ao fim dos corredores,
Um beco sem saída,
Nossas imagens estendidas,
Onde a sua é mais bonita.

Lá onde o vento faz a curva,
Uivando a sua falta,
Minh'alma soturna.


                                 Ivy Coelho
                                 15/03/2011

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