sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Demônio de Casa, faz estrago!

Suga-me mel até a última gota
Cospe-me em fel, tua fonte oca
Fé de que corta
O céu da minha boca

No teu injúrio
Rezo por tua desgraça
Em seu tumulo
Um altar de mentiras e farsas

Um anjo chegou e disse amém
Era você me soprando farpas
Atirando dardos nas beiradas
Para que o centro machucado
Lhe faça rei

Pois rezo todos os dias
Para que me livrem deste 'malamém'
Pois agora ele tem sobrenome
Que é o meu também.


                                      Ivy de Almeida Coelho
                                             22/01/2011




Um comentário: